Rockstar Games demite funcionários e se envolve em nova polêmica
🚨 A Rockstar Games, uma das desenvolvedoras mais influentes da indústria de jogos, está enfrentando uma nova crise institucional. Segundo reportagens da Bloomberg e declarações do sindicato britânico IWGB (Independent Workers’ Union of Great Britain), a empresa teria demitido entre 30 e 40 funcionários em seus escritórios no Reino Unido e Canadá. O motivo? Participação em grupos privados de organização sindical no Discord.
📉 As demissões foram classificadas pelo sindicato como um ato de repressão sindical. Todos os desligados estariam envolvidos em discussões sobre direitos trabalhistas, melhores condições de trabalho e formação de um coletivo interno. A IWGB afirmou que a Rockstar “agiu de forma deliberada para desmantelar qualquer tentativa de sindicalização”, o que reacendeu o debate sobre práticas corporativas abusivas na indústria de games.
🧠 A polêmica surge em um momento delicado para a empresa, que está em fase final de desenvolvimento de GTA VI, um dos jogos mais aguardados da década. Fontes internas relatam que os cortes afetaram setores de QA (controle de qualidade), suporte técnico e produção. Embora a Rockstar não tenha se pronunciado oficialmente sobre os desligamentos, o sindicato já iniciou mobilizações legais para contestar as demissões e garantir proteção aos trabalhadores.
🎮 A Rockstar já havia sido alvo de críticas em 2018, quando relatos de jornadas exaustivas durante o desenvolvimento de Red Dead Redemption 2 vieram à tona. Funcionários relataram semanas de trabalho com mais de 80 horas, sem compensações adequadas. Na época, a empresa prometeu rever suas políticas internas, mas os eventos recentes indicam que pouco mudou.
📺 Confira o trailer oficial de GTA VI:
🌍 A repercussão internacional foi imediata. Sites como Kotaku, IGN, Eurogamer e Polygon publicaram matérias sobre o caso, enquanto criadores de conteúdo e jornalistas especializados cobraram posicionamentos da Take-Two Interactive, empresa-mãe da Rockstar. A hashtag #UnionizeRockstar chegou aos trending topics do Twitter, com milhares de usuários pedindo mais transparência e respeito aos direitos dos trabalhadores.
📊 Especialistas em direito trabalhista apontam que, embora a sindicalização seja legal no Reino Unido e Canadá, empresas ainda encontram brechas para retaliar funcionários. A demissão em massa de colaboradores envolvidos em discussões sindicais pode configurar prática antissindical, passível de investigação e sanções legais. O IWGB já está reunindo provas e depoimentos para levar o caso aos tribunais.
📦 Enquanto isso, o desenvolvimento de GTA VI segue cercado de expectativas e incertezas. O jogo, que será ambientado em Vice City e terá dois protagonistas — Jason e Lucia — promete uma narrativa mais madura e realista. O trailer oficial já ultrapassou 100 milhões de visualizações, e analistas estimam que o título pode bater recordes de vendas no lançamento. No entanto, a crise interna pode afetar prazos, qualidade e até a imagem da marca.
📋 A comunidade gamer está dividida. Enquanto parte dos fãs mantém o entusiasmo pelo lançamento de GTA VI, outros pedem boicote à empresa até que medidas concretas sejam tomadas. Fóruns como Reddit e ResetEra estão repletos de discussões sobre ética corporativa, direitos dos desenvolvedores e o papel dos consumidores na cobrança por mudanças.
🔍 O caso da Rockstar não é isolado. Nos últimos anos, empresas como Activision Blizzard, Ubisoft e CD Projekt Red também enfrentaram denúncias de assédio, jornadas abusivas e repressão sindical. A indústria de jogos, embora lucrativa, ainda precisa avançar em termos de direitos trabalhistas e bem-estar dos profissionais que a sustentam.
📢 A expectativa agora é por um posicionamento oficial da Rockstar e da Take-Two. O sindicato IWGB segue mobilizado, e novas manifestações estão previstas para o final de novembro. Enquanto isso, os olhos do mundo gamer permanecem voltados para a empresa — não apenas pelo próximo grande lançamento, mas pela forma como ela trata seus colaboradores.